sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

'O Mina chega de prosa, O Mano relaxa e goza!'

O fantástico cantor compositor Tom Zé explicou porque o refrão de "atoladinha" é um "metarefrão, microtonal e polisemiótico. No entanto a sociedade não entendeu esta classificação. A vergonhosa reação do publico diante dos pronunciamentos do sábio Tom Zé, nos mostra que em pleno século XXI a maioria das pessoas não sabe lidar com a sexualidade.
A principio fiquei indignada com a alienação do auditório no programa Raul Gil, que diante das falas do artista, tiveram uma reação totalmente infantil, transformando uma exposição séria de temas polêmicos em um show de comédia. Mas considerando a natureza de tal publico, composto por mulheres de pouca escolaridade e baixa instrução cultural tentei me conformar com tamanho absurdo. No entanto a falta de entendimento se repetiu no elitizado programa do Jô, cuja platéia supostamente possui maior escolaridade.

http://www.youtube.com/watch?v=hubD31XaHqU

Ao me deparar com tais comportamentos me sinto não só inconformada como também desiludida. Mas ao ver gênios como Tom Zé, fico contente em saber que existem pessoas tão esclarecidas e livres que lutam por ideais ignorados e esquecidos pela maioria, e insisto em acreditar que nem tudo está perdido.

Em seus pronunciamentos, Tom Zé abordou o tema da sexualidade feminina e da repressão social referente ao assunto. Colocou que em pesquisa de campo feita na USP, pela diretora do departamento de sexologia, foi constatado que 68% das estudantes NÃO GOZAM, quando foi perguntado o motivo, a maioria respondeu que não tinha tempo, ‘os parceiros gozavam muito antes e a relação que nunca terminava em tempo da obtenção do orgasmo feminino’. Foi perguntado também porque elas não falavam ao parceiro que não estavam saciadas, a maioria respondeu que jamais faria isso porque seriam tituladas prostitutas.
Dá pra acreditar?
Se na USP, local de maior circulação de informação do país, é esse o perfil das mulheres, imagine no resto do Brasil?

Oremos irmãos:

Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem’(Cazuza e Frejat)

E sigamos cantando como bem ensinou o Mestre Tom Zé:

"E como diz por aí,
Aquela tal Suplici,
O Mina chega de prosa,
O Mano relaxa e goza."

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Experimentar o experimental

    Experimentar o experimental,
    A fala da favela.
    O nódulo decisivo nunca deixou de ser o ânimo de plasmar uma linguagem, convite para uma viagem.
    E agora, quer dizer, o que é que eu sou?
    Meu nome é Wally Salomão, um nome árabe, Wally Dias Salomão.
    Nasci numa pequena cidade da caatinga baiana, do sertão baiano.
    Filho de pai árabe e uma sertaneja baiana…
    “A memória é uma ilha de edição… a memória é uma ilha de edição…”
    Nasci sobe um teto sossegado, meu sonho era um pequenino sonho meu.
    Na ciência dos cuidados fui treinado, agora, entre o meu ser e o ser alheio, a linha de fronteira se rompeu, a linha de fronteira de rompeu!
    Câmara de Éter.
    “Eu tenho um pé no chão, porque eu sou de virgem, mas a cabeça, eu gosto que avõe
    Incorporo a revolta, dança do intelecto e ação dionisíaca.
    Obsessiva idéia de fundar uma nova ordem frente às categorias exauridas da arte e a indignação da rebeldia ética,a quase catatonia do quase cinema e o júbilo epifânico do Édem…
    Samba, o dono do corpo.
    Expressão musical das etnias negras ou mestiças no quadro da vida urbana brasileira.
    É, vamos inventar: “era uma vez…”

Wally Dias Salomão

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

o Caso dos Denunciantes Invejosos

       Uma brilhante obra jurídica de Dimitri Dimoulis retrata parte do texto de Lon L. Fuller se referindo a um fictício caso, o Caso dos Denunciantes Invejosos. No Caso dos Denunciantes Invejosos o leitor fica diante de um conflito decorrente de uma transição jurídica entre o antigo regime ditatorial e o novo de caráter mais democrático.
      O principal questionamento da obra está em qual seria um posicionamento mais justo em relação aos denunciantes invejosos, que no regime anterior denunciaram seus inimigos pessoais por crimes nitidamente irrelevantes, mesmo sabendo que esses seriam submetidos a penas severas até mesmo de execução. Essas pessoas de conduta nada nobre deveriam sofrer penalidades no atual ordenamento jurídico por suas condutas nada éticas, ou deveriam ser absolvidas uma vez que as mesmas não eram ilegais no regime anterior?
       O grande efeito da reflexão trazida pela obra está na atualidade do problema, em que o caráter humano deve ser regulado pelo Direito, que entra onde falha a moral.O direito jamais pode ser usado como pretexto para obtenção de interesses pessoais, ele deve andar sempre ao lado do que é justo, ou seja, o coletivo deve ser colocado à frente do individual.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

o Público que é Privado

    O homem é um animal político, logo seria o político um animal homem? Esse questionamento tem contagiado massivamente meus pensamentos nos últimos dias. Eu que sempre preferi acreditar que a honestidade e bondade do ser humano estão superiores ao egoísmo e a desonestidade, não deveria perder tempo com tal pensamento de tamanha negatividade.
    Uma das características do sistema capitalista que mais me traz repulsa é a repetição das palavras; propriedade, individualidade, exclusividade, e dos pronomes em primeira e segunda pessoa, nunca em terceira; meu, seu.
    Dentro desse contexto, a política, a administração publica como a própria nomenclatura já diz, tem como finalidade promover o interesse público e jamais o individual. Uma pessoa que pretende seguir carreira política deve ter ciência disso, mas a maioria parece desconhecer tal principio promovendo campanhas e praticando condutas simplesmente para o ‘auto-desenvolvimento’.
    Eu simplesmente não consigo compreender a facilidade que algumas pessoas têm de contornar o interesse coletivo em razão dos interesses pessoais. Claro que eu não estou me referindo à interesses pessoais de notáveis valores humanos, como por exemplo a vida de um ente querido ou a própria sobrevivência, esses interesses instantaneamente se tornariam coletivos, uma vez que nós seres humanos somos criaturas compreensivas e sabemos mensurar a importância dos bens na vida. O meu entender não aceita o egoísmo das pessoas que utilizam do poder publico para satisfazer o próprio ego, aquelas que vendem a própria dignidade por um cargo bom, ou por algum bem material ou simplesmente para fazer parte de um grupo cujo significado elas mesmas desconhecem.
    Admito ser uma pessoa inteligente, que nunca teve dificuldade de aprendizado ou coisas do tipo, possuidora de certa malícia que costuma ser confundida com maldade. O fato de não me surpreender com o melhor e principalmente com o pior das pessoas leva alguns a acreditam que espero apenas o que tenho  capacidade de proporcionar. Contudo, esperar não significa compreender, e nem minha inteligência ou minha malícia conseguiram solucionar esse não tão complexo dilema que atormenta minhas reflexões sem sucesso ou respostas.
Como pode um ser humano substituir seus fúteis interesses pessoais por notáveis interesses coletivos?

Quem puder responder, por favor, ajude-me, estou perdida.

sábado, 24 de outubro de 2009

E Se eu dissesse que não sinto nada?

''Queria dizer que só sinto torpor. Queria dizer que sinto pouco, só um pouco de tudo, superfície apenas. Seria mais fácil.
Mas tudo é perene, cada segundo, cada instante, tudo e todos deixando sua marca e desenhando o que se modifica a cada instante e que nunca se repete, sem monocórdios.
Dos acordes, quero os mais variados, composições imprevisíveis. Das bebidas, quero todas: suor, choro, saliva e sangue.
 E se for para ter medo do impulso e para pra pensar antes de ser, prefiro vestir a máscara do monocórdio.
Se eu dissesse que não sinto nada, talvez fosse mais fácil, mas não seria eu.''
(Lara Brenner)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pena de Morte

Tem sido bastante discutido no Brasil a realização de um plebiscito para se decidir sobre a implantação da pena de morte no país. Se isso ocorresse atualmente não tenho dúvida de que o sim ganharia massivamente. O senso comum, o povo, e mesmo os que se dizem estudados da classe média são totalmente a favor desse tipo de punição. Mas seria isso correto?
Alguns dos defensores da Pena de Morte argumentam que ela é a única pena adequada aos criminosos de conduta bruta que só vem sensibilizar-se sob o temor da execução, e se sentem intimidados apenas quando o seu bem mais valioso, a vida, corre risco. 
Os simpatizantes da implantação da pena de morte alegam ser ela uma pena prática e econômica, poupando o Estado de gastos maiores com a manutenção de um criminoso em penitenciárias de segurança máxima durante toda a sua vida. Acreditam ser ela uma pena eficaz, uma vez que livra de forma definitiva a sociedade dos criminosos da pior espécie.
Em contrapartida, os opositores desse tipo de pena de execução afirmam ser a pena de morte de extrema ineficiência, inconveniência e ilegitimidade, comprometendo a integridade do seu executor que se torna de uma forma ou de outra semelhante ao executado uma vez que compromete um bem tutelado pelo Estado, a vida. Outro fator que impede a eficácia dessa pena são as chocantes desigualdades na aplicação da mesma, seja pelos diferentes graus de severidade ou por motivos de ordem econômico-social havendo o risco de injustiça para com os menos favorecidos financeiramente, devido as suas condições de se defenderem serem menores.
Mas é inegável a existência de criminosos incorrigíveis, aqueles cuja capacidade intelectual é ilimitada, praticantes de crimes bárbaros sem demonstrar o menor arrependimento ao relatar seus feitios, descrevem um estupro seguido de homicídio e mutilação com a mesma naturalidade que uma pessoa normal descreveria suas férias. 
O que fazer com esses criminosos? Deixá-los pelo resto de suas vidas em prisões de segurança máxima, expondo a sociedade ao risco de uma possível fuga, ou os funcionários das prisões à um ataque inesperado? Continuar realizando gastos com a manutenção e infra-estrutura na segurança dessas penitenciárias? Sem dúvida alguma a eliminação desse tipo de delinqüente seria a forma mais econômica e prática para o exercício da punição dessas pessoas, mas jamais seria a forma mais legítima ou humana de se corrigir uma sociedade.
De acordo com Frederic Mercuri a pena de violência, nesse contexto a pena de morte é moralmente errada, pois desumaniza o mundo. Apesar de dados científicos comprovarem que a pena de morte não diminui a criminalidade, 76 países ainda a adotam como forma de punição de crimes julgados graves e imperdoáveis. Países como os Estados Unidos, China, Afeganistão, Antígua e Barbuda, Palestiniana, Bahamas, Bahrain, Bangladesh, Barbados, Bielorússia, Belize, Botswana, Burundi, Camarões, Cazaquistão, Comoros, R.D. Congo, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Cuba, Dominica, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Eritreia, Etiópia, Filipinas, Gabão, Gana, Guatemala, Guiné, Guinié Equatorial, Guiana Francesa, Iemén, Índia, Indonésia, Irão, Iraque, Jamaica, Japão, Jordânia, Koweit, Laos, Líbano, Lesoto, Libéria, Líbia, Malawi, Malásia, Mongólia, Nigéria, Oman, Paquistão, Qatar, Quirguizstão, Ruanda, ST Chrístopher, Saint Lucia, Saint Vincent E Grenadines, Arábia Saudita, Serra Leoa, Singapura, Somália, Sudão, Suazilândia, Síria , TaiwanA, Tajiquistão, Tanzânia, Tailândia, Trindad e Tobago, Uganda, Uzbequistão, Vietname, Zâmbia, Zimbabwé.
Ao contrário do que muitos acreditam no Brasil existe um dispositivo prevê a aplicação pena de morte. De acordo com a redação da Constituição Federal de 1988 em seu artigo 5º inciso XLVII “não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX”. Esse tipo de pena é prevista também pelo Código Penal Militar, nos crimes de traição (art. 355), de favorecer o inimigo (art. 356), de tentativa contra a soberania do Brasil (ART. 357) etc.

Natália Bayeh

Lógica do assunto por Nelci Silvério:

*Pena de morte estabelecida para assassinos, logo; o legista, o juiz e o carrasco também se tornam assassinos aptos a sofrer a mesma pena. Se assim seguirmos não sobrará um habitante na Terra.

*Seria possível haver algum BOM matador?

‘É preferível inocentar 100 vezes um culpado a condenar 1 vez um inocente!’

Deve-se tomar cuidado, para não ser condenado pela própria sentença.

*"Não existem penas eternas para culpas temporárias"

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Gente Médio médio

Nunca tive muitos problemas com Gente Muito muito ou Gente Pouco pouco, o sempre me assustou é Gente Médio médio, gente que pensa pra falar e fala pra agradar!
Pessoas de personalidade forte, gênios difíceis, temperamentos explosivos, embora sejam considerados insuportáveis, indomáveis ou incorrigíveis, são mais fáceis de lidar do que pessoas inexpressivas.
Aquelas pessoas que concordam com tudo, falam pouco, ficam sempre na sua, me parecem muito mais perigosas, uma vez que nunca se sabe o que se passa em suas mentes, ou quando vão atacar ou se defender. Esse tipo de gente tem o elemento surpresa.
Você terá cuidado ao lidar com uma cobra, pois sabe que ela é perigosa, embora muitas vezes sejam inofensivas, o mesmo fará com escorpiões, leões ou aranhas caranguejeiras, mas irá admirar uma coruja e se sentir seguro perto dela, sem saber que se trata de um dos animais mais hostis do planeta.
Homens e mulheres de personalidade muito forte costumam colocar seu ciclo social como uma balança, de um lado os que amam e do outro os que odeiam. Não importa pra que lado essa balança irá declinar, jamais mudarão o jeito de ser para agradar os que desaprovam seu temperamento. Em contradição homens e mulheres de personalidade equilibrada, jamais se arriscarão a ser odiados, e nem farão esforço pra ser amados. Para eles isso pouco importa, o que vale é ficar neutro, evitar problemas para o seu lado. Parece sensato e racional, faz sentido, mas é ao mesmo tempo muito frio e desumano. 
Ser Humano não é isso. É sentir, medo, raiva, amor, tesão, inveja, angustia, agonia, felicidade e até mesmo ódio. Quem se mostra equilibrado de mais em relação a esses sentimentos e sentidos, não é humano, nem tampouco animal, pois faz parte da condição humana ser o dois (animal e humano). É algo que se assemelha com um robô mal programando. E com robôs mal programados, poucos técnicos sabem lidar e os poucos que sabem não se dão o trabalho de fazê-lo.
É só..
por hora!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Damages - Spolier

Damages, uma das séries mais elogiadas pela crítica é também a minha trama jurídica favorita. Diferente dos tão fantasiados ‘Law and Order’ ‘CSI’, Damages reproduz fielmente o direito. O bruto roteiro e o fantástico foco cinematográfico deixam os fãs ainda mais impressionados. As duas protagonistas se destacam pela forma com trocam de “lugar” mocinha e vilã no decorrer da trama. 
A inocente Ellem Parsons, que no inicio da serie é uma recém formada advogada com senso de justiça muito forte é vítima da cruel e impiedosa Patty Hewes que é capaz de contornar qualquer obstáculo para obter o que deseja. 
Tudo parece lindo, enquanto Ellem é a protegida de Patty,a filha que ela nunca teve,o braço direito. Mas um único acontecimento muda todo cenário da trama. 
Por algum motivo Patty tenta matar Ellem, que apesar de inocente é bastante esperta para relacionar a mentora Hewes com o crime. Os seguintes acontecimentos, sua prisão por assassinar em legítima defesa o homem que tentou matá-la e o cruel assassinato do marido intensificam o seu ódio, e a jovem advogada que não queria nada mais do que sucesso profissional agora anseia por vingança. 
Na segunda temporada, Ellem trabalha meticulosamente para destruir Patty aderindo até mesmo a recursos ilegais para fazê-lo. Chega a trabalhar para o FBI, investigando Patty, que agora se encontra abalada por uma serie de problemas pessoais, como o caso do antigo amigo Daniel Purcel, pai de seu único filho, a traição do marido, parece transformar em vítima.
Confiança e traição se transformam no tema central da temporada que retrata nitidamente as relações cercadas de infidelidades e segundas intenções. Mas o mais chocante em toda a trama é a velocidade com que o agredido se transforma em agressor, fato que pra muitos legitima tal comportamento. Ellem se torna vingativa a tal ponto de atirar friamente em Patty Hewes que nem mesmo chegou a tentar matar alguém ‘com as próprias mãos’.

A questão é; quando o agredido se transforma em agressor, a vítima em réu, o inocente em culpado caberá a qual deles imputar maior grau de responsabilidade? O primeiro agredido, que sofreu e para manter a razão deveria se portar de forma diferente do agressor? Ou o primeiro agressor, que iniciou o conflito e deve sofrer todas as conseqüências, mesmo que essas sejam de grau superior a sua ação? Eis uma complicada questão que eu não me arrisco a responder. Penso que devemos tomar cuidado para não nos tornar semelhantes com aquiles que mais desprezamos.Caso isso venha ocorrer, seremos uma cópia fiel dos nossos inimigos, e se somos iguais aqueles que odiamos, estamos sujeitos a nos odiar da mesma forma. E alguém que perde o amor próprio, não tem mais o que perder. Se você não se ama e se respeita, jamais será capaz de amar ou respeitar alguém e nunca será amado e respeitado. Devemos tomar muito cuidado para não sermos condenados pela própria sentença.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

PhI, o número de ouro



A ideia de sermos parte de um todo parece cada vez mais forte, principalmente quando nos deparamos com razões matemáticas presentes no uno e no verso. Uma dessas razões é o numero phi 1,618 um-ponto-seis-um-oito.
PHI deriva da seqüência Fibonacci, uma seqüência famosa não só pela soma de dois termos adjacentes ser igual ao termo seguinte, mas também pelos quocientes de dois termos adjacentes terem a surpreendente propriedade de se aproximarem de 1,618: PHI!.
A despeito da aparente origem místico-matemática extraordinária do número PHI, é o seu papel como elemento constitutivo fundamental da natureza. Plantas, animais e até seres humanos, todos possuem propriedades dimensionais que obedecem com uma espantosa exatidão à razão de PHI para 1.
A ubiqüidade do número PHI na natureza excede claramente a coincidência, e por isso os Antigos assumiram que tinha sido preordenado pelo Criador do Universo. Os primeiros cientistas chamavam a um-ponto-seis-um-oito a Proporção Divina.
Quando os Antigos descobriram o número PHI, tiveram a certeza de que tinham encontrado o ‘tijolo’ que Deus usara para construir o mundo, e veneraram a natureza por causa disso. A mão de Deus é evidente na natureza, e ainda hoje subsistem religiões pagãs que adoram a Mãe-Terra.*Muitos hieróglifos têm proporções baseadas no número de ouro. Os Egípcios utilizavam o número de ouro para que fosse mais fácil que todos conseguissem escrever de acordo com as mesmas proporções.
              *As sementes de girassol crescem em espirais opostas. a razão entre o diâmetro
             Da mesma maneira a semelhança........



              DA VINCI, o Código.. passagens..

MISTÉRIOS DO NÚMERO DE OURO.


*Se dividir o número de fêmeas pelo número de machos em qualquer colméia do mundo o resultado será = a 1,618 (Phi) .

*Medindo a distância do topo da cabeça até ao chão. Então dividindo esse valor pelo da distância do umbigo até ao chão = PHI. 1,618.

*Medindo a distância do ombro às pontas dos dedos, e então dividindo-a pela distância do cotovelo às pontas dos dedos. Outra vez PHI.

*Articulação dos dedos das mãos. Dos pés. Divisões espinais. PHI, PHI, PHI.

*Nas folhas de uma planta. Elas são arranjadas de forma espiral ao longo do galho, não impedindo a luz do sol em nenhuma das folhas. A soma dos dois primeiros passos da espiral, começando do topo é igual ao tamanho do próximo passo, por exemplo, A+B=C, B+C=D, etc

*A Pirâmide de Quéops e a seção áurea. No inicio da construção da grande pirâmide, foi fixado sua orientação segundo a constelação da Mão de Touro (hoje Ursa Maior) estabelecendo uma linha em ângulo reto em relação a ela por meio de um retângulo 3:4:5, a partir dele, esboçavam todo o Templo. Os Egípcios consideravam o número de ouro sagrado, tendo uma importância extrema na sua religião, e chamavam-no não de número de ouro, mas sim de "número sagrado".
* Um dos quadros mais célebres de Leonardo da Vinci: Mona Lisa, pintado em, aproximadamente 1505, feito em madeira, 77 x ..53 cm, Paris, Louvre. Também contém o número de Ouro, ou melhor, o retângulo de Ouro.
*O triângulo áureo é encontrado no "pentagrama místico". A partir do triângulo áureo podemos desenhar uma espiral logarítmica.
de cada rotação e o seguinte = PHI .

*Náutilo. Um molusco cefalópode que bombeia gás para dentro da concha compartimentada a fim de regular a flutuabilidade. razão entre o diâmetro de cada espiral e o da seguinte = PHI.

*O número PHI aparecia na estrutura organizacional das sonatas de Mozart, na 5ª Sinfonia de Beethoven, nas obras de Bartók, Debussy e Schubert. O número PHI fora inclusivamente usado por Stradivarius para calcular a localização exata dos espelhos dos seus famosos violinos.

Do número nasce a proporção........
Da proporção se segue à consonância ........

A consonância causa deleitação ........

A nenhum sentido apraz a dissonância ........

Unidade, igualdade e semelhança ........

São princípios do contentamento........

Em todos os sentidos o experimento........

A alma na unidade glória alcança........

Em todas as quantidades a igualdade ........

E a perfeição remota ou a mais chegada........

Segundo a natural autoridade........

E assim esta nas qualidades assentada........

Diva de ser sentida e contemplada........ 

(Vasco Graça Moura, Camões e a Divina Proporção).


''O meu propósito foi muito mais divertir do que magoar''

Algumas vezes me coloco pensativa quando fico diante de algumas afirmações alheias em relação a minha pessoa: ‘Você precisa de psicólogo’ ‘Você tem sérios problemas’. Fico refletindo em até que ponto isso é relevante.
Por um tempo cheguei a defender a tese de que todos deveriam freqüentar psicólogos, porem atualmente não penso dessa forma. No momento estou aderindo a idéia de que somos capazes de dosar nossos próprios problemas e realizar uma autoterapia. Problemas são invenções humanas, e variam de acordo com as respectivas interpretações. Em fim, não é essa a questão.Trata-se de entender a dificuldade que as pessoas têm em aceitar a normalidade dos diferentes. Estariam as minhas idéias polêmicas, o meu senso de justiça, a minha espontaneidade ou o meu comportamento natural causando danos a sociedade? Constrangendo os “bons costumes”?
Se sim ou se não pouco me importa. Enquanto tais atitudes não tiverem causando nenhum mal ao verdadeiro uno e ao verso continuarei fazendo questão de ser o que sempre fui, e o que sempre quis ser, Eu Mesma. Amem ou odeiem. Pois a felicidade consiste, sobretudo em se querer ser o que se é. Mesmo reconhecendo que prefiro o amor ao ódio, mas sabendo que na dimensão que vivemos ao menos por enquanto a hipótese de ser apenas amada é quase impossível.
          Sobretudo minhas atitudes sempre consistiram no bem mesmo que de alguma forma resultaram em algum mal, pois como afirma Erasmo de Roterdan “O meu propósito foi muito mais divertir do que magoar.”
            Desejo encontrar alguém que consiga decifrar o meu código e até isso acontecer não me esconderei em nenhuma sombra, pois pior que aquele que não procura é o que não quer ser encontrado.
           Atormenta-me não poder transcrever o meu ser apenas em palavras, ações ou expressões, mas me alegra dominar um idioma tão rico quanto o português que me ajuda registrar parte do que se passa em minha mente. Fico feliz por possuir alguma aptidão natural em desenhos, o que sempre me ajudou traduzir parte do meu eu.
          Nunca tive o dom da música ou canção, mas consegui desenvolver a dança que alem de satisfazer minha alma me ajuda e fazer parte desse diálogo infinito com o TODO e com TUDO.

Fotografia


''Por definição, fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível. A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia.
Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. Os equipamentos, ao mesmo tempo em que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso. A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionadas intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo..
Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem.’’(Wikipédia)

"A fotografia, antes de tudo é um testemunho. Quando se aponta a câmara para algum objeto ou sujeito, constrói-se um significado, faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e conta-se uma história, cabe a nós, espectadores, o imenso desafio de lê-las." 

"Quantas pessoas que se quiseram suicidar se contentaram em rasgar a própria fotografia!"

"A Fotografia eterniza momentos
A Poesia eterniza sentimentos
A Fotografia é a Poesia da imagem
A Poesia é a fotografia das sensações."

"A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são."

"Fotografia é o retrato de um côncavo, de uma falta,de uma ausência."

"Para todos aqueles realmente capazes de ver, a fotografia tirada por você, representa o testemunho da sua existência."

"Não basta ter bons olhos,
é preciso saber para onde olhar.
Nem tão pouco ser alfabetizado,
é necessário ser um bom leitor.
É quase uma alquimia,
transformar uma simples fotografia em uma
verdadeira obra de arte."
(Natália Bayeh)

É preciso?

Talvez nunca se entenda a natureza dos estímulos sensitivos do ser humano.
Como pode um homem feio despertar mais reflexos sexuais do que um ser sensualmente exalante?
Talvez existam muito mais mistérios entre o corpo e a mente do que podemos imaginar ou entender.
Talvez seja incontrolável nossa ânsia pelo controle dos nossos sentidos.
Ou talvez seja inconscientemente consciente que escolhemos nossos objetos de inspiração.
Mas é só talvez... Porque quando se trata desse assunto não existe exatidão e nem mesmo biológicas apenas humanas.
Não há precisão no amor, e muito menos no sexo.
Transar não é preciso, amar também não.

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