A fala da favela.
O nódulo decisivo nunca deixou de ser o ânimo de plasmar uma linguagem, convite para uma viagem.
E agora, quer dizer, o que é que eu sou?
Meu nome é Wally Salomão, um nome árabe, Wally Dias Salomão.
Nasci numa pequena cidade da caatinga baiana, do sertão baiano.
Filho de pai árabe e uma sertaneja baiana…
“A memória é uma ilha de edição… a memória é uma ilha de edição…”
Nasci sobe um teto sossegado, meu sonho era um pequenino sonho meu.
Na ciência dos cuidados fui treinado, agora, entre o meu ser e o ser alheio, a linha de fronteira se rompeu, a linha de fronteira de rompeu!
“Eu tenho um pé no chão, porque eu sou de virgem, mas a cabeça, eu gosto que avõe”
Incorporo a revolta, dança do intelecto e ação dionisíaca.
Obsessiva idéia de fundar uma nova ordem frente às categorias exauridas da arte e a indignação da rebeldia ética,a quase catatonia do quase cinema e o júbilo epifânico do Édem…
Samba, o dono do corpo.
Expressão musical das etnias negras ou mestiças no quadro da vida urbana brasileira.
É, vamos inventar: “era uma vez…”
Wally Dias Salomão

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