Damages, uma das séries mais elogiadas pela crítica é também a minha trama jurídica favorita. Diferente dos tão fantasiados ‘Law and Order’ ‘CSI’, Damages reproduz fielmente o direito. O bruto roteiro e o fantástico foco cinematográfico deixam os fãs ainda mais impressionados. As duas protagonistas se destacam pela forma com trocam de “lugar” mocinha e vilã no decorrer da trama.
A inocente Ellem Parsons, que no inicio da serie é uma recém formada advogada com senso de justiça muito forte é vítima da cruel e impiedosa Patty Hewes que é capaz de contornar qualquer obstáculo para obter o que deseja.
Tudo parece lindo, enquanto Ellem é a protegida de Patty,a filha que ela nunca teve,o braço direito. Mas um único acontecimento muda todo cenário da trama.
Por algum motivo Patty tenta matar Ellem, que apesar de inocente é bastante esperta para relacionar a mentora Hewes com o crime. Os seguintes acontecimentos, sua prisão por assassinar em legítima defesa o homem que tentou matá-la e o cruel assassinato do marido intensificam o seu ódio, e a jovem advogada que não queria nada mais do que sucesso profissional agora anseia por vingança.
Na segunda temporada, Ellem trabalha meticulosamente para destruir Patty aderindo até mesmo a recursos ilegais para fazê-lo. Chega a trabalhar para o FBI, investigando Patty, que agora se encontra abalada por uma serie de problemas pessoais, como o caso do antigo amigo Daniel Purcel, pai de seu único filho, a traição do marido, parece transformar em vítima.
Confiança e traição se transformam no tema central da temporada que retrata nitidamente as relações cercadas de infidelidades e segundas intenções. Mas o mais chocante em toda a trama é a velocidade com que o agredido se transforma em agressor, fato que pra muitos legitima tal comportamento. Ellem se torna vingativa a tal ponto de atirar friamenteem Patty Hewes que nem mesmo chegou a tentar matar alguém ‘com as próprias mãos’.
A inocente Ellem Parsons, que no inicio da serie é uma recém formada advogada com senso de justiça muito forte é vítima da cruel e impiedosa Patty Hewes que é capaz de contornar qualquer obstáculo para obter o que deseja.
Tudo parece lindo, enquanto Ellem é a protegida de Patty,a filha que ela nunca teve,o braço direito. Mas um único acontecimento muda todo cenário da trama.
Por algum motivo Patty tenta matar Ellem, que apesar de inocente é bastante esperta para relacionar a mentora Hewes com o crime. Os seguintes acontecimentos, sua prisão por assassinar em legítima defesa o homem que tentou matá-la e o cruel assassinato do marido intensificam o seu ódio, e a jovem advogada que não queria nada mais do que sucesso profissional agora anseia por vingança.
Na segunda temporada, Ellem trabalha meticulosamente para destruir Patty aderindo até mesmo a recursos ilegais para fazê-lo. Chega a trabalhar para o FBI, investigando Patty, que agora se encontra abalada por uma serie de problemas pessoais, como o caso do antigo amigo Daniel Purcel, pai de seu único filho, a traição do marido, parece transformar em vítima.
Confiança e traição se transformam no tema central da temporada que retrata nitidamente as relações cercadas de infidelidades e segundas intenções. Mas o mais chocante em toda a trama é a velocidade com que o agredido se transforma em agressor, fato que pra muitos legitima tal comportamento. Ellem se torna vingativa a tal ponto de atirar friamente
A questão é; quando o agredido se transforma em agressor, a vítima em réu, o inocente em culpado caberá a qual deles imputar maior grau de responsabilidade? O primeiro agredido, que sofreu e para manter a razão deveria se portar de forma diferente do agressor? Ou o primeiro agressor, que iniciou o conflito e deve sofrer todas as conseqüências, mesmo que essas sejam de grau superior a sua ação? Eis uma complicada questão que eu não me arrisco a responder. Penso que devemos tomar cuidado para não nos tornar semelhantes com aquiles que mais desprezamos.Caso isso venha ocorrer, seremos uma cópia fiel dos nossos inimigos, e se somos iguais aqueles que odiamos, estamos sujeitos a nos odiar da mesma forma. E alguém que perde o amor próprio, não tem mais o que perder. Se você não se ama e se respeita, jamais será capaz de amar ou respeitar alguém e nunca será amado e respeitado. Devemos tomar muito cuidado para não sermos condenados pela própria sentença.
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