sexta-feira, 16 de outubro de 2020

AMOR ROSA

 Sempre fui uma defensora do amor.

Essa sempre foi a força que me moveu e impulsionou a seguir em frente e fazer tudo.
A motivação perdida no fim do túnel.
Aquela última gota de estimulo encontrada no meio do deserto.
O encontro com o sentido no amor me é tão comum nas fases mais alegres e eufóricas como nas mais depressivas.
Sempre achei que houvesse algo muito próximo entre a tristeza e alegria.
Por alguma razão os momentos mais felizes da minha vida sempre foram sucedidos por uma gota de tristeza. Uma gota não, um gole.
O inverso não ocorreu nos momentos tristes, que nem de longe estiveram acompanhados de alguma alegria.
Mas esse não é o ponto.
Essa é uma reflexão sobre o amor.
Talvez existam várias formas, várias amplitudes e intensidades desse sentimento. Dessa vertente.
Desse modo de vida.
Amor equilibrado, amor puro, amor incondicional, amor apaixonado, amor doentio, amor amor.
Amor sóbrio, amor insano, amor pedido e encontrado.
O amor de que estou falando é cor de rosa.
Não sei porque, mas sempre que penso no amor pela vida, por si mesmo, pelas ações, me vem a cabeça um cor de rosa médio.
É feminino. Mas não muito. O gênero do substantivo também conseguiu masculinizar um pouco esse amor.
Amor;
Essa palavra me inspira mais que qualquer outra.
É minha resposta imediata para qualquer pergunta simples. “O que você considera mais importante no ambiente profissional? Amor
O que você acha que falta na sociedade? Amor
O que é mais importante em um relacionamento? Amor
Alguns dirão que essa é uma forma romantizada e ingênua de ver o mundo. Eu insistirei em não concordar. Talvez por amor ao debate, mas por mais amor ao amor.
O mundo têm muitos problemas, temos uma existência muito breve e inteligência muito limitada para olhar para a vida e para os outros acompanhados de qualquer outro que não seja o amor.

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