Porque a minha brincadeira preferida sempre foi fazer de
conta.
Fazer de conta que a vida é um filme.
Ou que sou a protagonista de um roteiro misterioso com um final feliz programado.
Fazer de conta que o momento é um verso de um poema.
Que aquela série foi inspirada na minha personalidade.
Fazer de conta que a felicidade é real e que a tristeza é surreal.
Fazer de conta que a dor é bonita e que motiva a poesia.
Fazer de conta que alguns sonhos são um sinal divino de que algo realmente importante vai acontecer.
Ou que são fragmentos de memória das vidas passadas nos universos paralelos onde eu provavelmente faço de conta que tenho uma existência preciosa e que um dia irei lembrar-me de todas as encanações.
Fazer de conta que tudo faz algum sentido e que nada nunca acontece por acaso.
Fazer de conta que o faz de contas é sincero e que a chamada realidade não passa de uma máscara para
confundir o que existe. Fazer de conta que a vida é um filme.
Ou que sou a protagonista de um roteiro misterioso com um final feliz programado.
Fazer de conta que o momento é um verso de um poema.
Que aquela série foi inspirada na minha personalidade.
Fazer de conta que a felicidade é real e que a tristeza é surreal.
Fazer de conta que a dor é bonita e que motiva a poesia.
Fazer de conta que alguns sonhos são um sinal divino de que algo realmente importante vai acontecer.
Ou que são fragmentos de memória das vidas passadas nos universos paralelos onde eu provavelmente faço de conta que tenho uma existência preciosa e que um dia irei lembrar-me de todas as encanações.
Fazer de conta que tudo faz algum sentido e que nada nunca acontece por acaso.
Mas há certo tempo eu já não penso que tudo é apenas um faz de contas do destino.
De um sonho de um extraterrestres ou de uma história inventada por um pai para entreter sua filha entediada.
Já nem acho mais que os pensamentos são sopros de seres invisíveis, que se escondem na lógica racional, fazendo de conta que tudo que surge em nossas mentes foi gerado por ela mesma.
Ainda acredito que todos vivem fazendo um enorme esforço para fazerem de conta que são legais.
Que as mulheres continuam fazendo de conta que gozam e os homens que sentem tesão.
Não duvido que os golfinhos façam de conta que são burros e os pais que amam os filhos.
Mas já não consigo fazer de conta que sou inteligente, esperta e diferente.
Só sei que estou me cansando dessa brincadeira de fazer de conta.
Que era muito divertida até ter que fazer de conta que eu sou alguém que não sei se quero ser, que gosto de ser o que sou, ou que gosto de qualquer coisa.
O que significa fazer de conta??
Uma expressão feia sem significado direto.
“Fazer” não combina com “conta” e o “de”, no meio, não faz uma ligação sonoricamente interessante.
E o que seria esse texto?
Uma manifestação de desilusão?
Um bilhete suicida?
Nada disso.
Uma tentativa frustrada de reflexão sobre qualquer coisa.
E, sem maiores conclusões, sigo fazendo de conta que há muito que se viver.
Fim!
Ou faz de conta que é o fim.
Pois todos bem sabemos que não acabou por#$% nenhuma.
Olha eu aí..
De novo, fazendo de conta que sou fo%$# com palavrões.
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