sexta-feira, 13 de maio de 2011

Medo

Eu sou: 
A ruína da capacidade,
a frustração do ego,
A sucumbência da moralidade,
e a perversão da dignidade.

Eu sou o cárcere do homem livre,
e a libertação do receio.
O pesadelo de onde você não consegue acordar,
e a violência que não é capaz de controlar.

Eu transformo a inocência em maleficência,
e a civilidade em hostilidade.
Eu faço as lembranças agradáveis
se transformarem em memórias insuportáveis.

Se me controlam sou inofensivo,
mas se domino
rompo com todas as barreiras da prudência.

Já converti democracias em tiranias,
apegos em vícios,
e até; vítimas em réus.

Quem sou eu?
O MEDO, também conhecido como DESESPERO.
(Natália Bayeh)

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